Sustentabilidade proporcionada pelo material é ponto de destaque, avalia Mazurky, indústria do setor
Dados da Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel), divulgados nesta semana, apontam que em fevereiro, as expedições de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado somaram 326,735 mil toneladas, o que representa um salto de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O resultado para fevereiro é o segundo maior da série histórica, que iniciou em 2005 e, ainda, marca o quinto ano consecutivo em que o mês alcança uma expedição acima de 290 mil toneladas.
O setor de celulose, papel e produtos de papel também foi destaque na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada no último dia 3, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área registrou avanço na passagem de janeiro para fevereiro, de 5,8%.
Já um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre) apontou que a produção física de embalagens, considerando-se os diferentes tipos de materiais, voltou a crescer no Brasil em 2023 e o viés é de alta para 2024. A pesquisa confirmou, ainda, a percepção de que as indústrias consumidoras estão substituindo o plástico por materiais mais sustentáveis, mesmo que gradualmente. A participação do papelão ondulado subiu de 20,3% para 23,4% e a do papel, de 5,3% para 6%. “O papelão tem sido cada vez mais utilizado como alternativa sustentável à madeira e ao plástico, especialmente devido às preocupações ambientais e à crescente conscientização sobre a redução do desperdício e o uso de materiais renováveis”, fala Eduardo Mazurkyewistz, diretor da Mazurky, indústria instalada em Mauá (SP) e especializada em soluções em papelão ondulado, como caixas de papelão, displays, PDVs (pontos de venda) e projetos especiais. “Embora os custos possam ser um fator de destaque para a substituição de outros materiais por papelão, pois o valor diminui muito, a sustentabilidade muitas vezes desempenha um papel mais significativo para a mudança”, completa.
Segundo Mazurkyewistz, os setores que mais vêm demandando embalagens de papelão são o automotivo e logístico. “Em centros logísticos e na área de exportação, por exemplo, a escolha pelo papelão pode ser atribuída devido à sua leveza, facilidade de personalização e o potencial reciclável. Além disso, as regulamentações ambientais mais rígidas em muitos países podem estar incentivando as empresas a adotarem materiais mais ecológicos”, diz.
Confiança econômica
Outra questão promete movimentar ainda mais o setor de embalagens de papelão ondulado, considerado termômetro da economia, afinal, o grande volume de caixas significa que as pessoas estão consumindo mais. O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas caiu 0,7 ponto em março, para 103,8 pontos, menor nível desde julho de 2023 (103,5 pontos). A redução do nível de incerteza pode ser atribuída aos sinais de relativa resiliência da economia brasileira, com mercado de trabalho aquecido, inflação controlada e resultados favoráveis de algumas atividades setoriais nesse início de ano.
Diante de todo o cenário, a Mazurky prevê crescer 16% neste ano. “A mudança de comportamento da sociedade, que está cada vez mais preocupada com a questão ambiental, e o horizonte econômico, com o início de uma discussão em torno do ritmo de queda da taxa de juros interna e do andamento da economia externa, nos faz ter um sentimento de otimismo, impulsionando novos investimentos, como em tecnologia, para atender as novas demandas. Estamos confiantes”, finaliza.
Sobre o Grupo Mazurky
Há mais de uma década no mercado, a Mazurky é uma empresa especializada em soluções em papelão ondulado, como caixas de papelão, displays, PDVs (pontos de venda) e projetos especiais. Localizada em Mauá, ao lado do Rodoanel, na região do ABC Paulista, a organização investe em tecnologia de ponta, com equipamentos de última geração e alta capacidade para a produção de embalagens em todos os tamanhos e formatos, podendo ser produzidas desde o Kraft pesado ao papelão reciclado.
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